quinta-feira, 31 de julho de 2025

HIPO,HIPOCRISES,HIPÓCRITAS

 


Ao fundo da rua dois magnatas mandaram

Aumentar a produção, chorudos armamentos

Verbas, é um assunto traiçoeiro a gerar mortes

Hipocrisias deslavadas lamentos em televisão

Inúmeras crianças morrem à fome

A MORTE

Inúmeros drones nas cabeças das crianças

Tentei aprofundar, ver a diferença nos corpos

Estropiados quer pelas bombas, pela fome

NÃO VI

De pensar em pensar está o inferno  cheio

Abismal de singeleza atroz, ergue tua voz

Contra estes ignóbeis fazedores  de dinheiros

Que fumam plácidamente seus charutos poluentes.

#KimdaMagna




quinta-feira, 24 de julho de 2025

ESCREVER COMO QUEM RASGA VÉUS

 

sinto muito falar vos assim

com asas nos esconderijos do  corpo

moluscos, sereias, algas o mar é um fim

juízes e julgadores emitindo parecer torpo

só vos peço, quedai vos em reflexão

que a mesa posta não seja exigência

mas dádiva ancestral da criação

queres que te diga a apetência

ou a incognitude dos silêncios

daqui para a frente será o fim

discernimento... bom senso... conluios...

...afinal qual o vosso doentio medo

vós que sois os subalimentados do sonho

herdeiros inconfessáveis dos prenúncios

“please” fica só no teu canto assim

preferindo talvez os estados solilóquios

teu mal é preferires o arremedo

viveres falsamente e tristonho

tristemente

triste...tonho...tonho

TISTONHAMENTE...

#KimdaMagna



terça-feira, 8 de julho de 2025

ÍNFIMO INFINITO

"Infimo Infinito" é uma dança entre paradoxos. Neste poema, o desvio  da concordância não é erro - é gesto. A imagem que acompanha este verso tenta captar o instante em que o renascer desafia o fim, onde cda pedra é parte do todo.Uma viagem pelo dilemq, pelo fado e pelo desatino.


 

três pedras na mão

adivinhem qual

se na direita

 pede perdão

se na esquerda

solfeja

vil canção

talvez uma suspeita

do todo

afinal uma parte

dilema

existencial

pois foi afronta

desvio da concordância

ao dar se o renascer

espante se

morreu a ruína

no ínfimo infinito

nasceu o desatino

vozes a chorar

olhos em discursos

tudo trocado

singular franqueza

segurem se ao leme

que se afunda

o fado

rodopio

modernista.

 

#KimdaMagna