uma viúva que é uma outra morta
não viver é o que mais cansa
cada um já escolheu seu cemitério pessoal
todos os dias um bocadinho mais da tumular pose.
não há lugar nenhum nesta andança
num modo diverso de chorar, enraiveço
anel do futuro em dedo apertado
espreita uma gangrena.
minha cura, sete dias vividos ao lado do curso do rio
Noite e Dia
vagueava pelas palavras, vagabundo alfabético me tornei.
Pergunto-me: quantas balas haverão no mundo?
4 comentários:
vagabundo alfabético é alto grau de evolução.
kandandu
tem aquela coisa de que, qdo a gente nasce, já começa a morrer, né? é triste. mas é real.
Não viver tb!E o pior é que a gente fica ai sobrevivendo.
bjs meu doce e querido amigo.
São muito boas palavras poéticas e filosóficas. Parabéns pelas escritas. FAÇAMOS POESIA.
PARIVE VIVER LA VIDA.
Thiago.
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