A educação vista como um propósito de dotar os indivíduos com as ferramentas que lhe possibilitarão a liberdade e inteligência do pensamento, tem como condição primária uma alimentação rica e equilibrada. É absolutamente infrutífera a ação de fornecer a informação educacional/instrutiva a um corpo alimentado deficientemente.
A dieta alimentar está relacionada com o grau de desenvolvimento que qualquer grupo pode atingir, por isso e antes de tudo a inteligência é “comestível”.
Sendo assim e no seu processo educacional a criança alicerça o seu trajecto, no conhecimento da língua, na sua qualidade e diversidade de vocabulário, para desenvolver a capacidade de pensar lógico, a sensibilidade para as formas simbólicas e de poder relacionar toda a informação diversificada.
O plano microsociológico estudará assim os diferentes modos de ligações sociais (formas de sociabilidade), isto é os diferentes tipos de relações sociais que se estabelecem entre os membros de uma colectividade e as diversas formas pelas quais esses membros estão ligados ao todo social pelo todo social. O exercício da intersubjectividade a apreensão correcta dos papeis/ posições que levarão à estrutura, a compreensão das normas do espaço social, as formas de ligação que constituem os processos, determinarão os cinco níveis que passo a mencionar:
1. Nível preliminar ( reconhecimento do assunto ).
2. Nível literal ( reconhecimento do conteúdo específico ).
3. Nível compreensivo ( reconhecimento da complexidade existente ).
4. Nível de relação ( estabelecimento de relações interpessoais/interindividuais. Os actores sociais).
5. Nível simbólico ( o mesmo do anterior, contextos diferentes, ajudam a esclarecer ).1
De posse dos elementos atrás referenciados estaremos mais aptos a encontrar soluções mais abrangentes e ficaremos certamente “ mais informados”.
1RAYMOND QUIVY E LUC VAN CAMPENHOUDT, Manual de Investigação em Ciências Sociais, Lisboa,Gradiva,1992,p.48.
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