Ás
vezes eu penso que sou uma hipérbole ondulante faiscando amor por todo o canto de dor, rebolando
no sistema ancestral, tudo num gesto natural enquanto a palavra palha de aço como leito me adormece num prurido, coceira
de alma sem som.
Só
sussurros, alguns urros arranhando o puro sentimento, lamentável engano do Ser atitude
visceral, perco o Norte e a sorte me abandona na viagem rumo ao Sul, queria ter
mais alguns pontos cardiais para me perder em várias desilusões, olho aberto na
imensidão do quotidiano logro esgotando a alegria da visão matinal.
O
Sol é companheiro ou errante caminheiro, não nasce para todos se dois seres
equidistantes estão. O Este ou Oeste mentem também com todos os dentes que têm
na boca. A minha noite e o teu dia como forma de entendimento.
Ás
vezes julgo ser uma borboleta assimétrica na entrada/saída da caverna na aula
do conhecimento, as asas queimadas pelo sopro quente de uma alienada multidão
presa em teia de celofane, tecnicamente conduzida no caminho da Razão.
2 comentários:
lindo! adorei!
E vc que nunca mais ligou pra mim!!!!
Bjs.
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