Muitas pessoas afirmam que o Facebook não é um sítio para
assuntos sérios… bem discordo totalmente. Nos Parlamentos/Assembleias Nacionais
os tais representantes do povo dormem ou são inoperantes perante a maioria que
acaba por defender o Partido e não o povo. Aqueles que elegemos, antes de serem
eleitos até nos dão beijinhos e depois de serem eleitos “desaparecem” e
redomam-se na “Imunidade política”. As Igrejas estão mais preocupados em
facturar dízimos e ofertas. Então onde é que o cidadão/povo pode manifestar-se
e actuar?
1º. A maioria dessas pessoas que temem a crítica, a revelação
dos factos, são os primeiros a defender aquela tese: que o Facebook ou as
plataformas sociais não são para assuntos sérios. O sistema político está em
decadência, Angola inclusive, pois também se “Globaliza”.
2º. A “chave mestra” do político é sempre a culpabilização do
antecedente; como a Democracia é essencialmente a alternância do poder,
compreende-se aqui muito bem a continuidade desta democracia/alternância. Os
culpados são sempre os antecessores: os colonos, ou os governos anteriores, ou
a Conjuntura, ou o Sistema, o o arroto que um qualquer “grande presidente” deu
algures.
3º. Entretanto milhões são “desviados” e salvo raríssimas
excepções, os milhões, nunca regressam ( aos seus países de origem) e ninguém é
condenado.
4. Se o teu Neurónio é demasiado pequeno para compreender o
atrás exposto, demite-te da vida; se acaso pensas e defendes que a Democracia é
um “mal necessário” ( justificando que é somente uma etapa do percurso humano),
pois, suicida-te, abrevias assim o suicídio colectivo que estamos a “fabricar”.
5º. Então fazer o QUÊ? Perguntam os coniventes, os sonhadores
de pesadelos que aceitam e tentam perpetuar a situação, porque julgam que
poderão ser tal ou tal caso de sucesso.
6º. Portanto e em suma, eu e Ximbueko (NÓS) preconizamos:
a)Combate
puro e duro contra esta bipolaridade da democracia.
b)Se
Democracia (etimologicamente) quer dizer poder do povo, que o povo tenha (in veritas) em mãos o poder de decidir.
c)O conceito de “representante do povo considerado como injurioso e
inválido.
Ximbueko
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