terça-feira, 8 de julho de 2025

ÍNFIMO INFINITO

"Infimo Infinito" é uma dança entre paradoxos. Neste poema, o desvio  da concordância não é erro - é gesto. A imagem que acompanha este verso tenta captar o instante em que o renascer desafia o fim, onde cda pedra é parte do todo.Uma viagem pelo dilemq, pelo fado e pelo desatino.


 

três pedras na mão

adivinhem qual

se na direita

 pede perdão

se na esquerda

solfeja

vil canção

talvez uma suspeita

do todo

afinal uma parte

dilema

existencial

pois foi afronta

desvio da concordância

ao dar se o renascer

espante se

morreu a ruína

no ínfimo infinito

nasceu o desatino

vozes a chorar

olhos em discursos

tudo trocado

singular franqueza

segurem se ao leme

que se afunda

o fado

rodopio

modernista.

 

#KimdaMagna

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei de ler. Abraço

José Félix