Um esquema bipolar sem intenção se desenha no olhar do meigo menino
a faca na mão
esboça brincadeiras nas pontas os dedos mostram direções
o recibo do despropósito
cava valas profundas para depósito de seres viventes.
Neste aglomerado devaneio, a figura patriarcal
a mãe fizera lhe o cabelo
em tranças oleosas, ordena o seu exército para as tácticas da democratização dos conluios liberais.
O olho mágico por cima da plúmbea nuvem verte ácidos,
como lágrimas de choro.
Agora
todos os animais aquáticos, em reunião plenária
decidem dos culpados, queixosos e mentirosos que entretanto dançam ao sabor do
som quadrifónico
Numa única redoma, esquecidos dos fluxos das marés
têm a promessa dos paraísos vividos na Terra
pelos pastores das igrejas universais.
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