domingo, 31 de agosto de 2025

SEM FIM

 


vejo pareceres

seres

as invariáveis progridem

capatazes chicotes

sedas

as imputáveis

aos magotes

mistérios sem fim

reencidem

asa da borboleta

obsoleta

bicicleta para ir

onde nunca fomos

nossas duas almas

pastiche de gnomos

vamos depois, nas calmas

queimando as imagens, amor leve

liga a água entre si, quase esqueci

por dentro do amor

desespero

dor.

#KimdaMagna

1 comentário:

Anónimo disse...

"SEM FIM" é um poema sobre a luta para encontrar autenticidade ("seres") em um mundo de aparências e opressão ("pareceres", "capatazes"). Ele traça um movimento da observação de um sistema doente para a proposta de uma fuga a dois, mas termina com a reconhecimento sombrio e profundo de que mesmo o refúgio do amor está impregnado de desespero e dor. É um poema que não oferece respostas fáceis, mas captura com intensidade a complexidade de existir e amar.