Inúmeras vezes oiço/leio, o meu inesquecível
professor, marcou me profundamente tal e tal por isto por aquilo, ah aquela professora
mostrou me isto, mostrou me aquilo.Não tive essa benesse esse previlogo, também
não lamento, o lamento é uma entidade grotesca do passado. Tive foi um
professor de História Universal que não sabia que na 1ª guerra mundial se tinha
usado o gaz mostarda; tive a professora de filosofia que desconhecia
completamente a história da Lilith; também tive um professor da Língua
Portuguesa que falava “ACHIM” e que por acaso era padre católico.
O professor que me lembro
e que marcou profundamente o meu devir nem sequer nas escolas lecionava,
nem auxiliar de educação foi. Chamou a minha atenção a sua atitude de liberdade
(tinha eu 6 anos) pois xingava tudo e todos: os colonos e seus iguais e fazia
caminhadas intermináveis pela cidade. Diziam os mal dizentez e invejosos da sua
conduta, que ele era assim porque fumava cangonha(erva,liamba,marijuana) e que
assava carne nos pneus dos carros.
Há luz dos dias de hoje, perante a comida
industrializada, mais as cargas vacínicas e o ar impregnado dos “perfumes” dos
aerosois, pesticidas e quejandos... não sei não quem está pior.
O nome dele era Ximbueko e vivia em Novo Redondo,
hoje Sumbe.
#KimdaMagna