quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Why?

 I sat

my body on the polished

clitorian velvet

outside, the rain

inside, the sun in us.


I leaned back on the soft pelvic...


My ear

your womb

listens

to the way of life.


I want to hear from the embryo the why...


To know the principles

of the phonetic erotic chaos

of robotic feeling

why?

goodbye.


PORQUÊS


Sentei

meu corpo no lapidado

veludo clitoriano 

lá fora a chuva

dentro o sol em nós.


Recostei me no fofo pélvico...

Meu ouvido

teu ventre

escuta

o jeito da vida.

Quero ouvir do embrião o porquê...


Saber dos princípios

do fonético caos erótico

do sentimento robótico

porquê?

o adeus.


#KimdaMagna




segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Schlep, schlep, schlep

 

Schlep, schlep,schlep...

entradas

sem saídas

mamas descaídas

schlep, schlep, alguém

lambendo o mamilo

sofro de não ver te

afundo me na lama lodosa

 muita parcimónia, cáries dentais

dores brutais

igual à rapariga que conheci

na Estónia

só mesmo o clone dela

as cuecas, as peúgas e soutien

a cozer na panela

uma voz melosa dizendo, vien!

alegria em crescimento

lá para os lados

no barlavento

esquecimento...

#KimdaMagna


sábado, 6 de setembro de 2025

Superlembrável PROFE....

 

Inúmeras vezes oiço/leio, o meu inesquecível professor, marcou me profundamente tal e tal por isto por aquilo, ah aquela professora mostrou me isto, mostrou me aquilo.Não tive essa benesse esse previlogo, também não lamento, o lamento é uma entidade grotesca do passado. Tive foi um professor de História Universal que não sabia que na 1ª guerra mundial se tinha usado o gaz mostarda; tive a professora de filosofia que desconhecia completamente a história da Lilith; também tive um professor da Língua Portuguesa que falava “ACHIM” e que por acaso era padre católico.

O professor  que me lembro  e que marcou profundamente o meu devir nem sequer nas escolas lecionava, nem auxiliar de educação foi. Chamou a minha atenção a sua atitude de liberdade (tinha eu 6 anos) pois xingava tudo e todos: os colonos e seus iguais e fazia caminhadas intermináveis pela cidade. Diziam os mal dizentez e invejosos da sua conduta, que ele era assim porque fumava cangonha(erva,liamba,marijuana) e que assava carne nos pneus dos carros.

Há luz dos dias de hoje, perante a comida industrializada, mais as cargas vacínicas e o ar impregnado dos “perfumes” dos aerosois, pesticidas e quejandos... não sei não quem está pior.

O nome dele era Ximbueko e vivia em Novo Redondo, hoje Sumbe.

#KimdaMagna