quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

MAMA


 
 
Eu estou aqui, até ao extremo
engolindo o desígnio, não me acusem
do precedente, da cama por abrir.

Mãe negra Afrika
grita…

Chora… faz um rio de lágrima aumentar
ao passar ao lado da cubata
as rugas do rosto
regos onde sementes germinam
raízes profundas gemem.


Os braços do mar, não são aqui
sai do teu canto escuro
ignóbil bem falante, prometes…

Se… E os porquês
onde me sento e medito

solidão para lá do horizonte
tal nostalgia, ausências presentes

entre morros, pôr do sol a tardinha.

Um sonho está a nascer
a aragem sussurra
Palavras incontidas, ter sem possuir.
 
Limpo o rosto no perdão.

 

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