Ter algures a seiva do meu sangue
Lá mesmo nos recônditos confins
Fervendo e evaporando, quase exangue
Afagando
os teus petalados sins
Teu colo ardente por mim sobe
Numa
tesão arterial, formigando
Ao
de leve, toco o véu que cobre
O
amor que negas... esperando
Cabeça ardente, cabelo a esvoaçar
Perfuma meu rosto, ri a alma no
ar
O que prometeste dilui o agora
A dor da dor corre célere,
atrofia
Não,
não era o que queria
Ao mandar
te triste embora.
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